Torneio de Páscoa Colégio Atlântico


Os nossos Traquinas participaram esta 6ª feira no Torneio de Páscoa do Colégio Atlântico, classificando-se em 3ª lugar.

Colégio Atlântico 7 - 7 Seixal Clube 1925

O dia começou cedo, pelas 9h50, com a partida com a equipa teoricamente mais forte da competição, o Colégio Atlântico. O Seixal, com grande disciplina táctica nunca desanimou, embora estivesse em desvantagem no marcador por diversas vezes. A meio da 2ª parte os nossos Traquinas conseguiram um ascendente sobre o adversário, tendo inclusivamente chegado à vantagem por dois golos. Nesta fase aconteceu o que tantas vezes acontece no futebol, e não foi possível chegar ao fim do tempo regulamentar sem sofrer o empate.

Seixal Clube 1925 6 - 2 F. C. Barreirense

Muitas horas depois, pelas 16h10, iniciou-se a 2ª partida do dia, tendo o F. C. Barreirense como adversário. A vitória dos nossos Traquinas nunca esteve em causa, tendo o resultado final traduzido a superioridade dos nossos futebolistas.

Seixal Clube 1925 2 - 6 G. D. Alcochetense



O último jogo realizou-se às 17h50 frente ao G. D. Alcochetense, tendo os nossos Traquinas entrado bem, a vencer. Não foram, no entanto, capazes de segurar a vantagem. Foram muitas as oportunidades desperdiçadas, e a qualidade do adversário e maior frescura física ditaram a diferença, sendo o resultado final de 6-2, relegando a nossa equipa para o 3º lugar do torneio.

Fait divers
Nunca pensámos em escrever neste blog algo sobre o comportamento nas bancadas que fosse mais do que descrever o apoio aos atletas, mas infelizmente desta vez teremos de o fazer.
Ao longo da 1ª partida, bem como de todas as outras em todos os campos, os pais dos nossos atletas, sempre demonstraram que o futebol é somente o mais importante de todas as coisas menos importantes na vida. Avisámos o árbitro e os jogadores adversários que tinham chuteiras desapertadas, chamámos a atenção de todos quando o guarda-redes adversário parecia estar abalado e a necessitar de assistência. Nenhuma destas atitudes merece destaque, é somente a nossa obrigação como cidadãos e pais de atletas, e algo que é frequente assistir por parte dos pais de todas as equipas de formação com que nos temos cruzado.
Apesar de nada de anormal se passar, do nada fomos acusados de incentivar os nossos jogadores a "mandar para o estaleiro" um adversário. Tal nunca aconteceu, e arriscamos dizer, nunca acontecerá.
A atitude com que a acusação foi feita, cfruto do calor do momento e da percepção de perigo, errada, para um filho, é no entanto condenável. "Entrar na bancada adversária" em tom desafiador é precisamente o comportamento que todos nós devemos evitar. Da nossa parte, apesar de sermos acusados de "Arruaceiros", foi demonstrada a superioridade de ignorar a situação e não a deixar escalar. Desta forma garantimos que nada de mais se iria passar, e mais importante, que dentro de campo se percebesse um comportamento errado da parte dos pais. É nossa obrigação dar bons exemplos aos nossos filhos.
Da outra parte, seguiram-se comportamentos menos recomendáveis no jogo seguinte, com os pais dos adversários, e mesmo após a partida, com algumas provocações desnecessárias! Se necessidade houvesse de validar quem estava a agir mal, ficou inequivocamente provado, se um episódio é uma anormalidade estatística, dois episódios são o indício de um padrão.

É importante referir ter sido uma situação isolada, que não pode ser imputada a todos os pais dos atletas do Colégio Atlântico, não tendo a sua grande maioria tido qualquer comportamento menos próprio, antes pelo contrário. Não cometeremos o erro de tomar o todo pela parte e as ações ficam somente para quem as toma.
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